Um estudo recente da professora Martine Haas, da Escola de Negócios Wharton, em parceria com a agência de publicidade Saatchi & Saatchi, tenta solucionar a questão.
Segundo o artigo Peripheral Knowledge: The Relevance of Irrelevant Knowledge (“Conhecimento periférico: a relevância do conhecimento irrelevante”), existem duas formas pelas quais o cérebro humano arquiva informações: as do “banco do conhecimento” e as do “fluxo de informações”.
O “banco do conhecimento” é a bagagem cultural que acumulamos ao longo da vida. Este método depende de circunstâncias particulares e características pessoais, não replicáveis.
Já o “fluxo de informações” é mais abrangente. Ele se refere ao conhecimento disponível ao grupo durante a execução de uma tarefa – seja uma pesquisa de fora, um estudo de caso, uma conversa com o colega de outro departamento ou a leitura de um artigo científico. É o melhor modelo para a incubação de ideias.
“Para ser efetivo, porém, é necessário que o cérebro esteja descansado”, diz ela. Daí sua recomendação de atividades extracurriculares, fora da empresa, e pausas no trabalho.
*Com informações do site da revista Época Negócios